O cervo-do-pantanal maior mamífero brasileiro pode ser a primeira das oito espécies de veados nativos a desaparecer dentro de curtíssimo prazo, pelo menos em uma de suas antigas áreas de ocorrência, ao longo da bacia do rio Paraná, no estado de São Paulo. Previsões dos especialistas reunidos pelo ibama no Comitê para a Conservação dos Cervídeos estimulam menos de dez anos para que o cervo-do-pantanal desapareça de vez do território paulista, onde antes havia população abundante.
A espécie também podia ser encontrada em extensas regiões do Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Bahia.
A exceção do Pantanal matogrossense, nas demais áreas a situação do animal é crítica. A espécie está na lista vermelha dos animais em perigo. A situação do cervo-do-pantanal, assim como das outras sete espécies de cervídeos brasileiros deve-se, principalmente, à destruição das áreas naturais para o avanço agropecuário, a construção de grandes empreendimentos e à caça. A drenagem clandestina das áreas de várzea e o contato forçado dos veados com o gado doméstico e os búfalos são outras formas de ameaça para os animais.
Pesa de 100 a 150 kg. Tem habito diurno, alimenta-se de arbustos e plantas aquáticas. Seu habitat Várzeas, pântanos, compos. Encontra-se: Brasil, Peru, Bolívia, Paraguai e Argentina, extinto no Uruguai.
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